sábado, 15 de outubro de 2011

A DIFERENÇA ENTRE ENSINAMENTOS VERDADEIROS E FALSOS SOBRE DEUS

COMO POSSO SABAER A DIFERENÇA ENTRE ENSINAMENTOS VERDADEIROS E FALSOS SOBRE DEUS?



Leitura Bíblica: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo” (1 Jo 4.1-3).

Introdução: A Bíblia nos adverte a que estejamos especialmente alerta nos “últimos dias”, pois o anticristo e o falso profeta, que estão por vir, mostrarão sinais e prodígios, enganando a muitos “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, E com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem” (2 Ts 2.9,10).

Como se poderá, então, distinguir o evangelho verdadeiro de um evangelho forjado ou falso?
Aqui estão quatro provas que você poderá usar para ter a certeza de que as doutrinas que lhe pregam ou ensinam são realmente procedentes de Deus.

1.      A Doutrina Reconhece Jesus Cristo como o Filho de Deus e o Único Meio de Salvação?

A doutrina correta deve afirmar que Jesus Cristo é o Filho Unigênito de Deus e que “veio em carne” (v.2).

Há crenças que negam a divindade de Cristo, admitindo ser Ele somente um grande mestre, ou então, como pregam as Testemunhas de Jeová, simplesmente “a primeira criatura” gerada por Deus. Procure saber, portanto, o que a doutrina tem a dizer sobre Jesus.
 

2.      Os Ensinamentos Estão de Acordo com a Escritura?

O apóstolo Paulo considerou dos “mais nobres” os judeus da Beréia, que examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” quanto à sua pregação (At 17.11). Não tome simplesmente como evangelho a palavra de qualquer pastor ou pregador, sem primeiro examiná-la à luz da Palavra de Deus.
 

3.      No Caso da Ocorrência de Milagres, É Dada Glória a Deus ou a Alguém Mais?

Lembre-se que Deus não é o único a fazer sinais e prodígios. O anticristo poderá vir a enganar muita gente com prodígios miraculosos.

Como é narrado no Antigo Testamento, quando Deus permitiu a Moisés que realizasse milagres diante de Faraó, a fim de persuadir o mesmo a deixar que os hebreus saíssem do Egito, os magos e encantadores de Faraó – atuando mediante ocultismo – puderam imitar muitos daqueles milagres (Êx 7.10-12,22).

Além dos milagres de Deus, outros sinais podem vir a ser executados pelo próprio Inimigo. Satanás é um grande imitador. Nos últimos dias, avisa Jesus “Surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos” (Mt 24.24). Não aceite qualquer milagre pelo seu simples valor superficial.

Tenha a certeza de que a pessoa por meio da qual se realiza o milagre possui um autêntico relacionamento pessoal com Jesus Cristo, disse Jesus: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade” (Mt 7.21-23).
Mais importante ainda: esteja certo de que o milagre glorifica a Jesus Cristo e não contraria o que ensina a Escritura.


4.      A Doutrina É Aceita Pelo Mundo de Modo Amplo, Geral e Irrestrito?

Ao contrário do que afirma a sabedoria comum, quanto mais popular for uma doutrina ou um ensinamento, não significa que seja o mais “correto”. O relativismo, por exemplo, ou seja, a ideia de que cada um pode viver do modo que considerar o mais certo para si mesmo, é uma crença bastante popular; e, no entanto, sabemos que a Palavra de Deus ensina justamente de modo diverso dessa ideia.

Como é dito neste mesmo capítulo, se a mensagem for verdadeiramente de Deus, o mundo, em geral, não lhe dará a devida atenção “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro” (1 Jo 4.6).


Conclusão: Confessar a Jesus não é o simples reconhecimento de quem Ele é. Isto os demônios fazem (Mc 1.24; 3.11; Tg 2.19). Mas é uma confissão em sujeição a Ele com o propósito de glorificá-lo (Jo 17. 4-6).
Quanto mais estudamos a Palavra de Deus, como disse o apóstolo Paulo se referindo aos de Beréia: “Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim” (At 17.11), mais estaremos aptos e preparados para identificar as falsificações.
Lembre-se o que diz as Sagradas Escrituras: “Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo” (Jo 12.31); “Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo” (1 Jo 4.4) e mais, “Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus” (1 Co 2.12).
Portanto, a melhor maneira de saber a diferença entre os ensinamentos verdadeiros e falsos sobre Deus, e está protegido contra o erro, é atentar para as palavras do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (Jo 5.39).


Genilson Araújo




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